sábado, 2 de fevereiro de 2008

Travessia no Jaraguá


Previsão de chuva para o carnaval. Ficamos em casa. Decidi dar um pulo no Jaraguá para queimar barriga. A idéia era subir por uma trilha aberta (a única era a do Pai Zé) e se desse (sem guardas vigiando) descer pela crista das antenas, até o campo 1 de escaladas e depois descer pela estrada.

Carro estacionado na parte baixa do parque, tomei a trilha do Pai Zé as 13h15. Com cerca de 2,5l de água na mochila, mais camiseta, celular, carteira e uma barrinha de cereal. Na subida pude sentir que ainda preciso melhorar bastante o condicionamento. Fiz a trilha (do começo até a estrada no topo) em 41 minutos, com a FC variando entre 130-160, mantendo-se a maior parte do tempo na casa dos 150. A parte final foi cansativa (FC 155-160) e eu fui bem devagar. Não bebi durante o caminho.

Enrolei um pouco no estacionamento do topo, comprei um gatorade e comi a barrinha de cereal. Toca subir a escadaria (FC lá em cima de novo...). Lá em cima os turistas habituais e nenhum guarda... (oba, a idéia de atravessar a parte alta ia rolar). Como está tudo super bem fechado e trancado, para pegar a trilha da crista, tive que dar a volta pela direita (de quem sobe a escada), uma piramba bem chatinha e cheia de capim gordura (me lambusei inteiro). Depois do desvio volto à crista e páro a primeira vez atrás de uma das antenas (sem visão de ninguém do mirante). Tomo uma águinha e sigo descendo. Tentei descer caindo para a direita, na esperança de cruzar a trilhazinha do campo (parte de cima), mas como estava tudo bem fechado (verão + trilha fechada por um bom tempo), decidi continuar descendo no meio da crista. Acabei saindo, depois de algumas desescalaminhadas, exatamente no topo do diedro principal do campo 1, onde pude avistar os velhos "P"s. Dalí tomei a direita, desescalaminhando até chegar à travessia (metade do campo), onde revi dois pitons que havia batido há tempos (acho que uns 10 anos atrás). Ainda estão lá, pobres coitados (e de quem tem coragem de usá-los também)... Perdi mais um pouco de tempo revendo as vias e bati umas duas fotos. Está tudo abandonado por lá. Sem sinal de escaladas, muito menos magnésio. Mato crescendo a vontade, bem diferente do que eu costumava ver nos tempos de escalada. Não sei se isso é bom ou ruim. Toquei a descer a trilha tradicional do campo (também bem apagada) e caí na estrada, quando anotei 15h30. Desci bem tranquilo, aproveitando o som do MP3, chegando de volta ao estacionamento as 16h15. Pernas um pouco doídas. Na descida da crista senti pouca confiança nelas (bambeira), o que reforça a falta de condicionamento.