domingo, 17 de fevereiro de 2008

Pedreira do DIB

Fui com a Deh no DIB no Sábado. Acordamos e saimos tarde, pegamos um PUTA trânsito em São Paulo e chegamos lá por volta do meio dia. Decidi armar um toprope numa linha que achava ser tranquila (e foi). O problema foi o rapel. Armei o dito cujo numa pedra no topo (estacionamento) e desci até a parada (ruim de ficar). Fiz muita força para me manter ali (falta de jeito) e me incomodei com a cadeirinha, detonando minha perna (de fazer força). Desci e a Deh levou as tralhas trilha abaixo. Demorei a começar a escalar (estava tentando me recuperar do esforço do rapel!!) e depois comecei subir, com a Deh dando segurança. Não sei se segui a via, mas achei bastante fácil para um 4o grau (estava mais para 2o e 3o, com um ou outro lance de 4o). Mesmo assim me peguei ofegante várias vezes. A Deh teve dificuldade em me segurar na corda (usando um ATC), esta quase desplugando do chão devido ao meu peso. Ficou claro que eu realmente estou bem pesado (muito mais do que estava no passado). Deu para perceber isso na hora de descer de rapel, na segurança feita pela Deh e na hora de escalar também. Ganhei um vergão da cadeirinha (por conta do peso) na lateral da cintura e definitivamente percebi que é desconfortável ficar sentado nela. Ah sim, e levei duas picadas de marimbondos safados, que estavam no meio da via.

Valeu a pena. Muito calor, mas deu tudo certo e voltamos cansados, mas satisfeitos (e sem trânsito na volta).

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Casa de Pedra

Eu tinha me esquecido que detestava o clima desse lugar. Fiquei exatos 30 minutos lá dentro. Tempo suficiente para tijolar meus braços em duas travessias (eu estava sozinho sem ninguém para dar segurança) e ver pelo menos umas 10 demonstrações de testosterona montanhística, com caras forçudos, sem camisa (pelo que andei vendo, parece que hoje em dia é obrigatório escalar rocha sem camiseta, seja lá onde for - nada contra, mas convenhamos... escalada em rocha não é surf ou pelada de várzea com direito a pagode, porra) fazendo vias escabrosas, ansiosos pela atenção de todos os presentes. Um espetáculo de exibicionismo e competitividade extrema. Mas o ambiente não era competitivo apenas entre os meninos. As meninas, também. Todas saradinhas, com barriguinhas e roupinhas apertadas, escalando e terminando as vias com aquelas caras de "tsc, eu faço isso aqui todo dia e sou foda pra caralho...", e algumas pagando pau para os "masters of stone" locais. Em resumo: um climinha de competitividade e exibicionismo escroto, que nada combina com montanhismo (ou será que combina?) e que me dá uma preguiça danada.

Ah, sim, sem falar na musiquinha descolada (e alta demais para o meu gosto) a incomodar os ouvidos. Na balada ou no iPod, vá lá... Foi broxante. Definitivamente vou ter que montar o muro aqui em casa se quiser escalar fora das montanhas, nos dias ou finais de semana curtos. Tenho a impressão de que realmente me tornei um estranho no ninho. O montanhismo sempre foi muito competitivo e cheio de estrelinhas, mas a imensidão espacial das montanhas os deixavam relativamente longe dos olhos. A aglomeração de pop-stars de hoje, num ambiente com poucos metros quadrados, definitivamente me deixou enjoado.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Treino Alfredo Volpi

17h28 - 18h41 - 4 voltas com subida, FC máx em 160 (topo) e min em 120.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Pedra Bela e Visual

Fomos escalar em Pedra Bela. Fazia um bom tempo que não vestia uma cadeirinha e encostava as mãos e os pés na rocha, muito menos guiava uma via. Foi bem gostoso. Guiei a primeira enfiada da "Carreira de Calango" e montei um toprope na parada para que as meninas escalassem. Depois fomos até o Visual das Águas, mas a chuva apareceu e miou a idéia de escalar. Valeu para relembrar onde eu praticamente comecei a escalar e ver como o local ficou cheio de vias. Interessante.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Kit primeiros socorros do montanhista hipocondríaco

MEDICAMENTOS:

DOR DE CABEÇA: Cafi-Aspirina 650mg/65mg (uma cartela)
DOR, FEBRE E RESFRIADO: Paracetamol 750mg (uma cartela) e Vicky Pyrena (3 saquinhos)
DOR MUSCULAR: Dorflex (uma cartela)
DOR MUSCULAR (POMADA): Calminex H (uma bisnaga 20g);
ANTIINFLAMATÓRIO: Meloxican 15mg (uma cartela) - 1 comprimido por dia;
ANTIÁCIDO: Kolantyl (1 cartela comprimidos)
DIGESTIVO: Silimalon (2 cartelas) – 2 comprimidos, 3x ao dia
NÁUSEAS E VÔMITO: Plasil 10mg (uma cartela) – 1 comprimido, 3x ao dia
REAÇÕES ALÉRGICAS: Zyrtec 10 mg (uma cartela) – 1 comprimido ao dia
DIARRÉIA: Imosec 2mg (2 cartelas) – dose máxima 10 comprimidos dia
FLORA INTESTINAL: Lactipan 200 pó (3 saquinhos) – máx 3 por dia
ANTI-GASES: Dimeticona 125mg (uma cartela) – 4x ao dia
DOR DE ESTÔMAGO: Eparema comprimidos (duas cartelinhas)
ANTIESPAMÓDICO: Buscopam Composto 10/250mg (uma cartela)
DESCONGESTIONANTE NASAL: Naridrin 15ml
ASSADURAS/QUEIMADURAS: Hipoglos 45g
PURIFICADOR DE ÁGUA: Hidrosteril 30ml
COLÍRIO LUBRIFICANTE: Trisorb
TOSSE: 4 Pastilhas Benalet e/ou Spray de própolis

MACHUCADOS:

ANTI-SÉPTICO LÍQUIDO: NexCare 3M
BAND-AIDS: NexCare 3 tamanhos
RALADOS E QUEIMADURAS: Vicky Vaporub 12g;
COMPRESSAS: 3 saquinhos esterilizados e fechados;
COMPRESSAS: 1 rolo de atadura de crepe;
ESPARADRAPO TRADICIONAL: 1 rolo de 2,5mm;

EXTRAS:

Apito;
Bússola pequena;
Canivete 3 lâminas;
3 metros de cordino 2mm;
Isqueiro;
Canudo;
Agulha de injeção (para bolhas, espinhos e afins);
Pinça pequena;
Tesoura pequena (pode ser do canivete);
Lápis e papel (embalado);
1 metro de silver tape;
Manta de plástico prateada/ouro;
Mini espelho;
Bisnaga de repelente Exposis Gel 50ml;
Agulha e 3 metros de linha 10;
ALTA MONTANHA: Diamox 250mg - max 3x ao dia
Bom senso e cuidado!

PESO TOTAL DA TRALHA: 950g - 1Kg

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Travessia no Jaraguá


Previsão de chuva para o carnaval. Ficamos em casa. Decidi dar um pulo no Jaraguá para queimar barriga. A idéia era subir por uma trilha aberta (a única era a do Pai Zé) e se desse (sem guardas vigiando) descer pela crista das antenas, até o campo 1 de escaladas e depois descer pela estrada.

Carro estacionado na parte baixa do parque, tomei a trilha do Pai Zé as 13h15. Com cerca de 2,5l de água na mochila, mais camiseta, celular, carteira e uma barrinha de cereal. Na subida pude sentir que ainda preciso melhorar bastante o condicionamento. Fiz a trilha (do começo até a estrada no topo) em 41 minutos, com a FC variando entre 130-160, mantendo-se a maior parte do tempo na casa dos 150. A parte final foi cansativa (FC 155-160) e eu fui bem devagar. Não bebi durante o caminho.

Enrolei um pouco no estacionamento do topo, comprei um gatorade e comi a barrinha de cereal. Toca subir a escadaria (FC lá em cima de novo...). Lá em cima os turistas habituais e nenhum guarda... (oba, a idéia de atravessar a parte alta ia rolar). Como está tudo super bem fechado e trancado, para pegar a trilha da crista, tive que dar a volta pela direita (de quem sobe a escada), uma piramba bem chatinha e cheia de capim gordura (me lambusei inteiro). Depois do desvio volto à crista e páro a primeira vez atrás de uma das antenas (sem visão de ninguém do mirante). Tomo uma águinha e sigo descendo. Tentei descer caindo para a direita, na esperança de cruzar a trilhazinha do campo (parte de cima), mas como estava tudo bem fechado (verão + trilha fechada por um bom tempo), decidi continuar descendo no meio da crista. Acabei saindo, depois de algumas desescalaminhadas, exatamente no topo do diedro principal do campo 1, onde pude avistar os velhos "P"s. Dalí tomei a direita, desescalaminhando até chegar à travessia (metade do campo), onde revi dois pitons que havia batido há tempos (acho que uns 10 anos atrás). Ainda estão lá, pobres coitados (e de quem tem coragem de usá-los também)... Perdi mais um pouco de tempo revendo as vias e bati umas duas fotos. Está tudo abandonado por lá. Sem sinal de escaladas, muito menos magnésio. Mato crescendo a vontade, bem diferente do que eu costumava ver nos tempos de escalada. Não sei se isso é bom ou ruim. Toquei a descer a trilha tradicional do campo (também bem apagada) e caí na estrada, quando anotei 15h30. Desci bem tranquilo, aproveitando o som do MP3, chegando de volta ao estacionamento as 16h15. Pernas um pouco doídas. Na descida da crista senti pouca confiança nelas (bambeira), o que reforça a falta de condicionamento.