segunda-feira, 21 de abril de 2008

Rango no Bauzinho

Final de semana de 29/30 de Março. Saí tarde de São Paulo (eram quase 2 da tarde) e peguei a Dutra em diração à São Bento. Minha idéia era subir as escadinhas pelo lado de São Bento, bivacar no cume do Baú e descer no domingo (30) pelo lado de Campos (Bairro do Baú) voltando para São Paulo. Chegando em SB fui direto para a Pedra. A estrada asfaltada era novidade, bem como um restaurante com um amplo estacionamento no final dela. Eu queria mesmo ter desembocado no sítio do Chico Bento (começo da trilha que conhecia), mas acabei deixando o carro no restaurante mesmo porque já estava ficando muito tarde. Peguei uma trilha que sobe no meio de um bananal e outras plantações, feia, estranha. Não sabia exatamente onde aquela trilha ia dar, mas devia terminar na escadaria. Andando bem devagar, subi uns 30-40 minutos até uma cerca (onde acabavam as plantações e tinha um ponto de água). Eram 5h30 da tarde. Chegaria no topo já escuro. Desencanei da idéia e decidi que iria até o Bauzinho (afinal dá para chegar de carro...) para ver se ainda pegava o pôr do Sol. Chegando lá neblina pura. Sentei e abri a mochila (quanta tralha!) e fiquei ali, respirando o ar gostoso. Respirei tanto que acabei sentindo cheiro de merda. Uma rápida inspeção e encontro um senhor "trunço" atrás de uma pedra, no meio da trilhinha! (porra, como ainda tem FDP nesse mundo!)... Mudo de lugar e acabo desistindo da idéia de fazer um bivaque (a tentação da cama quentinha, a poucas horas de carro dali me fez desistir). Para não perder a viagem e saciar a barriga que já estava pedindo comida, resolvi fazer o macarrão que tinha levado. Bucho cheio, pulmão arejado e baterias minimamente recarregadas com o rápido contato com a montanha, peguei a estrada de volta para São Paulo. Domingo adiantei o trabalho da semana. C'est la vie.